domingo, 5 de fevereiro de 2012

Vai, não conserta!
(Vai...)
Fica, só aceita.
(Ou vai?)
Fica!
Pensa. Vale a pena?
(Será que vale?)
Amarga e depois adoça.
Dúvida, desconfia.
(Mas como?)
Se joga e vem pra cá.
Respeite e junte-se.
(Venha!!!)

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

E as unhas vermelhas estão de volta nesses dedos cheios de malícia que acariciam uma cabeça aparentemente inocente. Ah! Mas isso me deixa tão insana. Mas, me diz, não é preciso um pouco de insanidade?
Estou tão cheia de mim, cheia, cheia, cheia, cheia, cheia, cheia, cheia, cheia... Cheia de mim e vazia e de vazio.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Pula, passarinho.
Voa, canguru.
Nada, cobra.
Rasteja, leão marinho.
Sorriremos (todos).
Vamos correr pro farol, incendiar a areia.
Somos insanos quando estamos felizes, assim como agora.

domingo, 19 de dezembro de 2010

Ai madrugada.
Por que essa insistência de me fazer triste?
É tu que me faz sentir essa angústia e o choro travado na garganta.
E essa dor que se torna física, e esse sono que não vem.
E essa cara que fica inchada e essa manhã que demora pra chegar...

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

E agora estou escorada aqui, onde passam tantas lagartixas...
Aqui onde entramos
saimos
sorrimos
nos amamos
e chorei.
Estou aqui te esperando (e te amando).

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Mudança.

E todas essas mudanças.
A parede fica nua e o pó já não consegue se esconder nos cantos.
Você não quer, mas acendo um incenso pra tentar mudar os ares tristes que sobraram aqui.
Até tentei me animar ontem, mas em pensar que eu também posso mudar te aborrece.
Você abre as caixas da memória e começa a falar do que não entende e de como quer
que seja.
Quando tuas lágrimas caem, meu coração dói e mostra meu amor.
Sentou no bar e pediu uma cerveja esperando que eu chegasse.
Passava a mão no cabelo, as colocava e tirava do bolso;
Olhava o horário no celular e fumava 1, 2, 3, 4... cigarros.
E quando eu chegava era perceptível que um de nós se desesperava.

A volta.

Já não sentia mais o seu amor, mas a falta dele.
O quebra-cabeça desmontado na nossa cama.
Nossos lençóis esticaram, nem diziamos boa noite.
Em certos dias o desejo unia nossos corpos, mas logo se separavam sem empatia.
Naquela noite nenhum de nós voltou pra casa, ninguém se explicou.
Descomplicamos fazendo as malas.
Continua sendo amor, mas fraterno, você disse.
Idem e boa sorte!

Lá.

E foi como se eu tocasse uma nuvem, e depois parecia que tinha caído de uma.
"Não tenha medo: nem tudo tem explicação. Há mistério em quase tudo, nem todo veludo é azul. O coração sempre arrasa a razão, o que é preciso ninguém precisa explicar. O mundo é muito grande pra quem anda de avião, pra quem anda sem destino ele cabe na palma da mão. O coração sempre arrasa a razão, o que não tem explicação ninguém precisa explicar. O sol ainda se levanta no meio de tanta confusão, no meio da madrugada ele ilumina o japão. O coração nunca cansa da canção, o que tá escrito na canção ninguem precisa aceitar."