Oh menina, tu é tão bela de blusinha amarela.
E eu, tão graciosa de blusinha rosa.
Passeio pela praia e vejo o céu da cor de seus olhos azuis.
Anseias por pecados tirando vários retratos.
Acho bonito suas orelhas e suas unhas vermelhas.
Escrevo-te um recado que seja do teu agrado.
Leio poesias desconexas e durante a noite te puxo as cobertas.
Penso em frases que nunca te disse e admiro tua meiguice.
Sei que sou rude, mas tenho virtude.
Com seu jeito bobinho deixa os homens caidinhos.
Tu de blusa roxinha fica muito lindinha.
Usas blusa marrom e passas batom.
Eu sempre digo que te amo porque sigo a linha Graciliano Ramos.
segunda-feira, 28 de julho de 2008
quarta-feira, 23 de julho de 2008
O que tem feito?
- Oi. Não acredito que te encontrei. Quanto tempo, rapaz.
- Oi. Pois é... Tudo bem?
- Tudo muito bem, e tu?
- Também.
- Então... O que tem feito?
- Nada de muito especial, e tu?
- Muito e pouco! E tu? Não acredito que não tenha feito nada.
- Bom... Me perdendo nos meus erros seria a descrição perfeita, mas é muito clichê.
- Ou seria a descrição mais simples?
- Pode ser. Ou mais acomodada também, não achas?
- Talvez. Mas geralmente a gente só assume que é erro depois que já fez. Por muitas vezes sabemos que estamos fazendo errado, mas até dar errado ignoramos isso.
- Por que será que fazemos isso? É algo de auto-enganação.
- É algo de tentar a felicidade também.
- Nunca tinha pensado dessa forma. Sempre encarei isso como auto-flagelação. Como querer sofrer pra se punir, que as coisas davam errado pra mim porque eu as atraía.
- Nem sempre... Tenho que ir, estou super atrasado. Bom te encontrar.
- Muito bom te encontrar. Nos vemos.
- Nos vemos.
- Oi. Pois é... Tudo bem?
- Tudo muito bem, e tu?
- Também.
- Então... O que tem feito?
- Nada de muito especial, e tu?
- Muito e pouco! E tu? Não acredito que não tenha feito nada.
- Bom... Me perdendo nos meus erros seria a descrição perfeita, mas é muito clichê.
- Ou seria a descrição mais simples?
- Pode ser. Ou mais acomodada também, não achas?
- Talvez. Mas geralmente a gente só assume que é erro depois que já fez. Por muitas vezes sabemos que estamos fazendo errado, mas até dar errado ignoramos isso.
- Por que será que fazemos isso? É algo de auto-enganação.
- É algo de tentar a felicidade também.
- Nunca tinha pensado dessa forma. Sempre encarei isso como auto-flagelação. Como querer sofrer pra se punir, que as coisas davam errado pra mim porque eu as atraía.
- Nem sempre... Tenho que ir, estou super atrasado. Bom te encontrar.
- Muito bom te encontrar. Nos vemos.
- Nos vemos.
quinta-feira, 17 de julho de 2008
Romance de Carnaval
Era domingo de carnaval.
Ela não gosta de domingos, também não apreciava o carnaval.
Saiu com seus amigos. Foram ao mesmo bar que habitualmente iam.
Ela entrou e logo o viu.
Ele estava lá... Cabelos longos, roupa preta e uma cara de poucos amigos.
Ele parecia indiferente, nem a reparara.
Ela o olhava, não conseguia desviar o olhar. Ele realmente havia despertado seu interesse.
Ele ainda não havia olhado pra ela, talvez ela nem fizesse o "seu tipo".
Ele investia suas cantadas em uma menina, enquanto isso ela dançava e tentava divertir-se com seus amigos.
Ah, não! Ela não conseguia parar de monitorá-lo.
Ela observava seus movimentos e sua tatuagem que se mostrava visível no braço direito.
Fez-se alegre quando a tal fulaninha que ele investira as cantadas foi embora sem resquícios de beijos ou aproximações maiores.
Ela então o viu sozinho. Viu ali sua chance a poucos metros.
Sentia muito medo da rejeição. Ele era bonito, ele lhe despertava interesse de uma forma especial.
Se ele a rejeita-se ela iria se importar mais do que normalmente se importaria com os caras que habitualmente conhecia.
Ela tinha receio de aproximar-se.
Passou por ele.
Ele a olhou. Não a olhou porque se sentia atraído. Simplesmente os olhares se cruzaram.
Rapidamente ela arriscou um tímido "oi". Ele retribui. Ela sentiu-se confiante com o movimento que ele fez com o corpo. (Ela sempre media o grau de interesse das pessoas por seus gestos)
Então conversaram... Coisas banais, coisas aleatórias. Brevemente se conheceram.
Ela gostou dele. Sentia-se insegura e por vezes gostava de sentir-se assim.
Ela confessou seu interesse no fim da noite, não poderia deixá-lo assim... Ele a beijou, ela retribuiu com vontade.
Lamentou ter que partir, mas estava de carona. Dependia de seus amigos pra voltar pra casa e eles a aguardavam.
Ele disse para ela adicionar-lhe no Orkut. Ela assim o fez na manhã seguinte.
Passaram-se dias e ele não mantivera contato.
Ela seguia sua vida. Trabalhava, divertia-se e continuava a ir ao bar em que era habituada. Conhecera outros homens, mas era com ele que ela queria estar.
Já havia perdido a esperança de encontrá-lo novamente.
Passados mais alguns dias e ele estabelece contato, ela alegra-se.
Alguns recados trocados e começaram a comunicar-se via mensagens de celular.
Oh! Quão gentil ele era.
Ele disse que viria encontrá-la. Ela ficou ansiosa, desejava muito vê-lo novamente, embora tivesse medo de o encanto se quebrar.
Ele cumpriu sua promessa... Veio vê-la. Ele a conquistou mais ainda. Tudo era muito intenso.
Ela entristeceu ao ter de se despedir. Ela o queria muito, por muito mais.
As mensagens via celular continuaram em grande freqüência. Uma longa e escura semana se passou até que ele voltasse.
A alegria tomara conta dela. Tudo parecia mágico. Foram momentos intensos. Não são momentos descritíveis e/ou mensuráveis.
Ele teve de partir.
Ela soluçava... Não conseguia abrandar o choro. Ela sentia que ele levara um pedaço vital seu.
Sim, ele levara o coração dela consigo. Ela estava triste, mas ele deixara o coração dele também.
Ela o amava. Ele a amava.
Ela não sabia administrar o sentimento.
Sentia-se egoísta ao querer tê-lo para todo o sempre só para si.
Ambos acreditam no sentimento que nutrem.
Ele mora longe. Ela julga injusto.
Estabeleceram uma relação. Ela sente-se insegura. Medo de perder o homem que a fez amar novamente, que a fez sentir-se amada.
Sentem saudade. Tentam driblá-la.
Amam-se e isso é o que os impulsiona.
Amam-se muito e serão felizes para sempre no que somente deles depender.
(O para sempre já acabou)
Ela não gosta de domingos, também não apreciava o carnaval.
Saiu com seus amigos. Foram ao mesmo bar que habitualmente iam.
Ela entrou e logo o viu.
Ele estava lá... Cabelos longos, roupa preta e uma cara de poucos amigos.
Ele parecia indiferente, nem a reparara.
Ela o olhava, não conseguia desviar o olhar. Ele realmente havia despertado seu interesse.
Ele ainda não havia olhado pra ela, talvez ela nem fizesse o "seu tipo".
Ele investia suas cantadas em uma menina, enquanto isso ela dançava e tentava divertir-se com seus amigos.
Ah, não! Ela não conseguia parar de monitorá-lo.
Ela observava seus movimentos e sua tatuagem que se mostrava visível no braço direito.
Fez-se alegre quando a tal fulaninha que ele investira as cantadas foi embora sem resquícios de beijos ou aproximações maiores.
Ela então o viu sozinho. Viu ali sua chance a poucos metros.
Sentia muito medo da rejeição. Ele era bonito, ele lhe despertava interesse de uma forma especial.
Se ele a rejeita-se ela iria se importar mais do que normalmente se importaria com os caras que habitualmente conhecia.
Ela tinha receio de aproximar-se.
Passou por ele.
Ele a olhou. Não a olhou porque se sentia atraído. Simplesmente os olhares se cruzaram.
Rapidamente ela arriscou um tímido "oi". Ele retribui. Ela sentiu-se confiante com o movimento que ele fez com o corpo. (Ela sempre media o grau de interesse das pessoas por seus gestos)
Então conversaram... Coisas banais, coisas aleatórias. Brevemente se conheceram.
Ela gostou dele. Sentia-se insegura e por vezes gostava de sentir-se assim.
Ela confessou seu interesse no fim da noite, não poderia deixá-lo assim... Ele a beijou, ela retribuiu com vontade.
Lamentou ter que partir, mas estava de carona. Dependia de seus amigos pra voltar pra casa e eles a aguardavam.
Ele disse para ela adicionar-lhe no Orkut. Ela assim o fez na manhã seguinte.
Passaram-se dias e ele não mantivera contato.
Ela seguia sua vida. Trabalhava, divertia-se e continuava a ir ao bar em que era habituada. Conhecera outros homens, mas era com ele que ela queria estar.
Já havia perdido a esperança de encontrá-lo novamente.
Passados mais alguns dias e ele estabelece contato, ela alegra-se.
Alguns recados trocados e começaram a comunicar-se via mensagens de celular.
Oh! Quão gentil ele era.
Ele disse que viria encontrá-la. Ela ficou ansiosa, desejava muito vê-lo novamente, embora tivesse medo de o encanto se quebrar.
Ele cumpriu sua promessa... Veio vê-la. Ele a conquistou mais ainda. Tudo era muito intenso.
Ela entristeceu ao ter de se despedir. Ela o queria muito, por muito mais.
As mensagens via celular continuaram em grande freqüência. Uma longa e escura semana se passou até que ele voltasse.
A alegria tomara conta dela. Tudo parecia mágico. Foram momentos intensos. Não são momentos descritíveis e/ou mensuráveis.
Ele teve de partir.
Ela soluçava... Não conseguia abrandar o choro. Ela sentia que ele levara um pedaço vital seu.
Sim, ele levara o coração dela consigo. Ela estava triste, mas ele deixara o coração dele também.
Ela o amava. Ele a amava.
Ela não sabia administrar o sentimento.
Sentia-se egoísta ao querer tê-lo para todo o sempre só para si.
Ambos acreditam no sentimento que nutrem.
Ele mora longe. Ela julga injusto.
Estabeleceram uma relação. Ela sente-se insegura. Medo de perder o homem que a fez amar novamente, que a fez sentir-se amada.
Sentem saudade. Tentam driblá-la.
Amam-se e isso é o que os impulsiona.
Amam-se muito e serão felizes para sempre no que somente deles depender.
(O para sempre já acabou)
segunda-feira, 7 de julho de 2008
Tropeço nas pedras
Tentou ignorar...
Mas não foi possível.
Tropeçou nas pedras e tentou ignorar o passado.
Conseguiu feridas purulentas como castigo,
Conseguiu piedade de uns e revolta de outros.
Não se deixou abater visando somente o que lhe convém.
Nada a trazia mais felicidade do que olhar pra trás e ver que as pedras permaneciam e ela tinha passado, mesmo com empecilhos alheio!
Foi forte, pagou um preço, recebeu sua recompensa pessoal.
Mas não foi possível.
Tropeçou nas pedras e tentou ignorar o passado.
Conseguiu feridas purulentas como castigo,
Conseguiu piedade de uns e revolta de outros.
Não se deixou abater visando somente o que lhe convém.
Nada a trazia mais felicidade do que olhar pra trás e ver que as pedras permaneciam e ela tinha passado, mesmo com empecilhos alheio!
Foi forte, pagou um preço, recebeu sua recompensa pessoal.
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"Não tenha medo: nem tudo tem explicação. Há mistério em quase tudo, nem todo veludo é azul. O coração sempre arrasa a razão, o que é preciso ninguém precisa explicar. O mundo é muito grande pra quem anda de avião, pra quem anda sem destino ele cabe na palma da mão. O coração sempre arrasa a razão, o que não tem explicação ninguém precisa explicar. O sol ainda se levanta no meio de tanta confusão, no meio da madrugada ele ilumina o japão. O coração nunca cansa da canção, o que tá escrito na canção ninguem precisa aceitar."