- Oi. Não acredito que te encontrei. Quanto tempo, rapaz.
- Oi. Pois é... Tudo bem?
- Tudo muito bem, e tu?
- Também.
- Então... O que tem feito?
- Nada de muito especial, e tu?
- Muito e pouco! E tu? Não acredito que não tenha feito nada.
- Bom... Me perdendo nos meus erros seria a descrição perfeita, mas é muito clichê.
- Ou seria a descrição mais simples?
- Pode ser. Ou mais acomodada também, não achas?
- Talvez. Mas geralmente a gente só assume que é erro depois que já fez. Por muitas vezes sabemos que estamos fazendo errado, mas até dar errado ignoramos isso.
- Por que será que fazemos isso? É algo de auto-enganação.
- É algo de tentar a felicidade também.
- Nunca tinha pensado dessa forma. Sempre encarei isso como auto-flagelação. Como querer sofrer pra se punir, que as coisas davam errado pra mim porque eu as atraía.
- Nem sempre... Tenho que ir, estou super atrasado. Bom te encontrar.
- Muito bom te encontrar. Nos vemos.
- Nos vemos.
quarta-feira, 23 de julho de 2008
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"Não tenha medo: nem tudo tem explicação. Há mistério em quase tudo, nem todo veludo é azul. O coração sempre arrasa a razão, o que é preciso ninguém precisa explicar. O mundo é muito grande pra quem anda de avião, pra quem anda sem destino ele cabe na palma da mão. O coração sempre arrasa a razão, o que não tem explicação ninguém precisa explicar. O sol ainda se levanta no meio de tanta confusão, no meio da madrugada ele ilumina o japão. O coração nunca cansa da canção, o que tá escrito na canção ninguem precisa aceitar."
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