terça-feira, 5 de outubro de 2010

A volta.

Já não sentia mais o seu amor, mas a falta dele.
O quebra-cabeça desmontado na nossa cama.
Nossos lençóis esticaram, nem diziamos boa noite.
Em certos dias o desejo unia nossos corpos, mas logo se separavam sem empatia.
Naquela noite nenhum de nós voltou pra casa, ninguém se explicou.
Descomplicamos fazendo as malas.
Continua sendo amor, mas fraterno, você disse.
Idem e boa sorte!

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"Não tenha medo: nem tudo tem explicação. Há mistério em quase tudo, nem todo veludo é azul. O coração sempre arrasa a razão, o que é preciso ninguém precisa explicar. O mundo é muito grande pra quem anda de avião, pra quem anda sem destino ele cabe na palma da mão. O coração sempre arrasa a razão, o que não tem explicação ninguém precisa explicar. O sol ainda se levanta no meio de tanta confusão, no meio da madrugada ele ilumina o japão. O coração nunca cansa da canção, o que tá escrito na canção ninguem precisa aceitar."