quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Meu varal.

Eu nunca fui muitas pessoas.
Eu sempre tentei ser várias, mas sempre descubro que é melhor ser eu mesma.
Nos passeios que fiz em personalidades diversas eu descobri que, mesmo defeituosa, eu sempre vou ser assim.
E no varal eu penduro as várias de mim, eu de várias.
Ficam ali (secas) pra eu me lembrar do que fui.
Quando a chuva cai eu deixo molhar, depois o sol ilumina e faz secar.
Estou aumentando os grampos e esgotando o espaço livre, talvez eu coloque mais cordas no meu varal.

Um comentário:

Grasiela Rosa disse...

No final, você acaba sendo sempre o que você é, faça chuva faça sol!

"Não tenha medo: nem tudo tem explicação. Há mistério em quase tudo, nem todo veludo é azul. O coração sempre arrasa a razão, o que é preciso ninguém precisa explicar. O mundo é muito grande pra quem anda de avião, pra quem anda sem destino ele cabe na palma da mão. O coração sempre arrasa a razão, o que não tem explicação ninguém precisa explicar. O sol ainda se levanta no meio de tanta confusão, no meio da madrugada ele ilumina o japão. O coração nunca cansa da canção, o que tá escrito na canção ninguem precisa aceitar."