quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Um metro e cinquenta e cinco de sol II

Volte logo!
Dê um telefonema, mande um telegrama ou simplesmente apareça.
Que vou tratar de deixar a casa com cheirinho de jasmim e fazer café fresquinho pra quando tu chegares.
Não esqueça: traga aquela broa, aproveitar que não foi à toa.
Vou apressar o tempo, vou te trazer pelo vento.
Vou te viver e vamos recordar.
E, mesmo quando o cansaço nos pegar, vamos matar a saudade antes que ela tente nos matar.
Sabemos que às vezes é necessário se cortar pra depois nascer inteiro, como floresceu depois disso nossa amizade. E, o que era uma flor de margarida murcha, agora perfuma meu astral e enfeita o meu quintal.
Mesmo eu te querendo sempre por perto, tu és a amiga de longe que sempre lembro e faz falta.
Pode o cinza me acompanhar ou posso me sentir chuvosa, mas sei que tens o dom de trazer-me o sol.
Obrigada sempre por me trazer "um metro e cinquenta e cinco de sol"!
Não gosto de toda essa distância, mas gosto de ti.
De ti, gosto de ti!
"Não tenha medo: nem tudo tem explicação. Há mistério em quase tudo, nem todo veludo é azul. O coração sempre arrasa a razão, o que é preciso ninguém precisa explicar. O mundo é muito grande pra quem anda de avião, pra quem anda sem destino ele cabe na palma da mão. O coração sempre arrasa a razão, o que não tem explicação ninguém precisa explicar. O sol ainda se levanta no meio de tanta confusão, no meio da madrugada ele ilumina o japão. O coração nunca cansa da canção, o que tá escrito na canção ninguem precisa aceitar."