quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Um, dois, três...

Uma tela
um rosto
dois rostos
duas pessoas
um copo pela metade
uma lágrima
um meio sorriso
quartas intenções
um sentimento
uma piedade
uma coragem
um medo
um desafio
um desespero
uma hesitação
um cinzeiro
uma tragada
duas tragadas
três tragadas
quatro tragadas
cinco tragadas
um desabafo
quatro letras
três sinceridades
uma porta batendo
uma discordância
meio fim.

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"Não tenha medo: nem tudo tem explicação. Há mistério em quase tudo, nem todo veludo é azul. O coração sempre arrasa a razão, o que é preciso ninguém precisa explicar. O mundo é muito grande pra quem anda de avião, pra quem anda sem destino ele cabe na palma da mão. O coração sempre arrasa a razão, o que não tem explicação ninguém precisa explicar. O sol ainda se levanta no meio de tanta confusão, no meio da madrugada ele ilumina o japão. O coração nunca cansa da canção, o que tá escrito na canção ninguem precisa aceitar."