sexta-feira, 19 de junho de 2009

Acendi um cigarro e fui pra sacada.

Acendi um cigarro e fui pra sacada.
Via o mar dançar quando as gotas da chuva se juntavam a ele.
Meus pensamentos não acompanham a velocidade do mar agitado.
Estava entorpecida.
Uma tragada e uma lembrança não planejada de uma história sem final feliz.
Tentei fechar os olhos e só sentir a brisa gelada.
Uma sensação de enjôo acompanhou uma tontura.
Um medo de não pegar o ônibus certo e a passagem já está datada.
Copiei o atalho dos passos que julgava certo.
E saí... Sem levar a chave pra abrir a porta novamente.
Cheguei na rodoviária e...
"Atenção senhores passageiros com destino à...”

2 comentários:

Unknown disse...

Agradecendo...

Ana Claudia disse...

tu, tatuada, tatiana timbrada em marca d'água com o fogo das palavras. brinca aqui. e queima onde quiser. até o fogo virar nada, ou água.

"Não tenha medo: nem tudo tem explicação. Há mistério em quase tudo, nem todo veludo é azul. O coração sempre arrasa a razão, o que é preciso ninguém precisa explicar. O mundo é muito grande pra quem anda de avião, pra quem anda sem destino ele cabe na palma da mão. O coração sempre arrasa a razão, o que não tem explicação ninguém precisa explicar. O sol ainda se levanta no meio de tanta confusão, no meio da madrugada ele ilumina o japão. O coração nunca cansa da canção, o que tá escrito na canção ninguem precisa aceitar."